«Uma verdadeira educação inclusiva é aquela em que o educador cria contextos educativos onde cada criança encontra a estimulação de que necessita para progredir, não perdendo de vista nenhuma criança e respondendo a todas elas »
Gabriela Portugal

Aqui pode encontrar o nosso Portfólio das atividades que desenvolvemos, as razões da sua realização, os progressos das crianças durante a permanência no Jardim de Infância, ate à entrada no 1º CEB

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domingo, 29 de janeiro de 2012

Mais um livro

Fundamentando

No JI as atividades desenvolvem-se tendo como base situações que surgem (ou se criam), do dia-a-dia e de acordo os interesses e paixões das crianças.
O Curriculo integrado promove aprendizagens sem esquecer as diferenças individuais das crianças e os seus ritmos de aprendizagem.

 «Este contexto diferenciado em que ocorre a aprendizagem torna-se único em todo o percurso escolar, por permitir gerir as aprendizagens progressivas adequadas aos perfis das crianças.»*

 A Area de Conhecimento do Mundo è uma area de grande interesse para as crianças por partir do que observam e de situações muito reais.
É uma area transversal que proporciona aprendizagens e a abordagem diferentes temáticas: biologia, geologia, ciencias experimentais, geografia, etc.

Enraízada na curiosiodade natural e no desejo de saber cada vez mais, as crianças adquirem novos conhecimentos desenvolvem competencias, levantam questões, formulam hipoteses, sustentam essas hipoteses em raciocinios logicos e em observações.

«Abordar as ciencias fisicas com crianças dos tres aos seis anos exige processos de ensino e aprendizagem, ambientes e contextos adequados ao nivel de desenvolvimento das crianças.»

Ao educador compete planificar e proporcionar situações facilitadoras, fomentar o questionamento, promover o interesse e a curiosidade, proporcionar meios de investigação e de resposta.

Cabe-lhe apenas orientar e dar liberdade das crianças se deixarem intrigar e maravilhar pela descoberta “Orienta o percurso planificado por si, procurando não perder de vista o fim projetado, mas mostrando-se atento e com a flexibilidade necessária para se ajustar e auto reorganizar perante as intervenções e comportamentos observados nas crianças”.

Em suma:
 A educação para a Ciência…
•    Estimula o pensamento crítico e a necessidade de pesquisa
•    Fomenta a curiosidade e a vontade de saber mais, fator fundamental para a aprendizagem e crescimento pessoal
•    Abre novos horizontes na aprendizagem científica futura; promove conhecimentos nas áreas da Biologia, Geografia, Química e Física.
•    Democratiza o conceito de ciência, tornando-o acessível a todos.
•    Sublinha a importância na vida quotidiana
•    Desenvolve a capacidade de partilha e de colaboração.

* in, «A criança e o conhecimento do mundo: atividades laboratoriais em ciencias físicas», de Ana Maria Peixoto, 2008

TEMOS AMIGOS NOVOS

 Esta semana recebemos uns amiguinhos novos.

 E para recebe-los bem (queremos que eles se sintam felizes connosco) estivemos a pesquisar nos nossos livros como preparar a sua casinha - o Terráreo. Aprendemos que eles gostam de terra humida, de folhinhas secas e de pequenos pausinhos de forma a puderem esconder-se.
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Como a erva estava um pouquito molhada da orvalhada da noite, a Ilda foi buscar terra enquanto nós ficamos a ver.
E o nosso terrareo que está no nosso CANTINHO DAS DESCOBERTAS  ficou muito acolhedor.



No dia em que os caracois chegaram (diretamente da horta da sogra da Cristina), foram colocados dentro do terrareo. E parece que eles gostaram muito pois logo se puseram a explorar a sua nova casinha.
E nós a ve-los...


Agora todos os dias temos que tratar deles;: verificar se tem comida e dar-lhes de beber.


 


Também estamos a aprender muitas outras coisas:
  • Os caracois tem uma concha que serve de casinha onde se encondem quando se assustam.
  • Tem dois pares de pauzinhos: dois para ver (com olhinhos) dois para sentir ( tacto e cheiro)
  • Os caracois poem ovinhos que saem por um buraquinho que se situa entre os . 
  • Os caracois não tem mamãs e papas pois são ao mesmo tempo mamã e papá.
  • Também aprendemos que gostam de comer folhinhas das couves
 


sábado, 28 de janeiro de 2012

A abordagem à escrita em contextos de Educação de Infancia

Estudos realizados recentemente revelam que «a confrontação tardia da criança com a linguagem escrita é tida como a principal responsavel pelo insucesso na aprendizagem e no desenvolvimento das competencias linguísticas»*.
Nesta linha de pensamento é demasiado tarde que a criança contacte pela primeira vez com a palavra escrita aos 6 anos, aquando da entrada para a escolaridade obrigatória.

 O papel do educador é sem duvida aproveitar situações do dia-a-dia para, atraves de atividades ludicas, ajudar a criança a tomar consciencia da funcionalidade desta linguagem, do seu uso e  utilidade. Desta forma a criança vai descobrindo as razões pelas quais deve aprender a ler e a escrever.

Porque os meninos da nossa sala são ainda muito pequeninos, estas atividades são muito embrionárias. Contudo, este facto não impede a familiarização precoce com o codigo escrito;
Assim, na nossa sala todas as areas estão etiquetadas, todas as crianças possuem um cartão com o nome e as criançaas assistem ao educador a escrever o que as crianças referem e convida-las  a usar os desenhos e as tentaivas de escrita como  forma de registar as ideias ou acontecimentos.

* in «A abordagem à escrita na educação pré-escolar-que realidade?» de Mª Helena Horta, 2007


Eis alguns exemplos:


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mais uma experiencia.

Cada dia regressam mais amiguinhos depois deste surto de gripe que apanhou quase todos e às familias também. 
Estavamos à espera que voltassem... 
Assim...hoje fizemos uma nova descoberta. 
Abrimos uma maça, uma laranja e uma tangerina e tiramos as pevides. 
E sabem o que fizemos? pegamos nessas pequenas sementes (as pevides são as sementes das árvores) e pusemo-las na terra. 
Agora temos que esperar para ver crescer.


 



sábado, 21 de janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O PATINHO FEIO

PARA OS AMIGUINHOS QUE ESTÃO DOENTES....

OS 3 PORQUINHOS

PARA OS AMIGUINHOS QUE ESTÃO DOENTES....

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Bolbos e terra

Esta semana estamos muito pouquinhos na sala. Temos  muitos amigos doentes... Hoje estivemos apenas 4 durante o período da tarde.
É uma pena pois estavamos com tantas atividades planeadas! Mas vamos aguardar que todos recuperem, para continuarmos.
 Na passada 2ª feira ainda eramos 10 e estivemos a meter bolbos na terra, em vasos.
Agora resta-nos aguardar para ver o que vai saír dalí...
 Entretanto, amigos, fiquem bons e depressa...já estamos com saudades  vossas!!!




segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Um novo Quadro, o Quadro das Atividades

Iniciamos hoje um novo quadro - o Quadro das Atividades.
Este é mais um instrumento que vai servir para ajudar as crianças a confirmarem as atividades que realizaram ao longo do dia assim como as areas em que trabalharam. 
Nessa  tabela constam todas as areas da sala identificadas atraves da fotografia -  plástica; pintura; casinha das bonecas, jogos, matemática, biblioteca, computador e garagem.
O preenchimento e a leitura  do  quadro são faceis: cada criança tem ao dispor varias fotografias suas que vai colocando nos quadrados referentes  às diferentes areas

Verdadeiros cientistas



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Os ciêntistas observam e registam...

E tal como todos os Cientistas, registaram as observações que fizeram...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aqui há cientistas ....

«Em Educação de Infância  a ciência procura expandir o conhecimento e a compreensão que as crianças possuem acerca do mundo fisico e biológico e ajuda-las a desenvolver meios mais eficazes e sistemáticos de descoberta»
 in «Manual de Desenvolvimento Curricular para a Educação de Infância» Organização de  Iram Siraj-Blatchford,

Aproveitando uma situação surgida no recreio, com a descoberta de muitos cogumelos, as crianças puderam observa-los com uma lupa. Puderam também refletir sobre conhecimentos ja adquiridos, nomeadamente sobre a forma como as plantas se reproduzem, ou seja, atraves de sementes.
No caso dos cogumelos as sementes chama-se esporos e ficam guardados nas laminas.
E foi isso que nestas fotos estamos a observar.
 Ora digam lá...aqui não há cientistas???




A D. ARANHA

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Numa ida ao recreio..

Hoje, durante a hora do recreio, as crianças descobriram cogumelos escondidos entre a erva do jardim .
Eram muitos.... e grandes... enomes ... e alguns eram pequenos.
Todos eram castanhos.
Decidimos logo apanha-los.
Mas  porque sabemos que há cogumelos bons mas há outros muito maus e venenosos,  a educadora usou luvas de deitar fora para lhes poder tocar. Enchemos um saco.

Já na sala pudemos observa-los:
.... todos tinham um pé
.... e um chapeu
.... e laminas onde  as sementes do cogumelo (chamadas esporos) se abrigam.

Seguidamente aproveitamos para fazer o desenho à vista dos cogumelos.

Aqui ficam alguns registos.



domingo, 8 de janeiro de 2012

Projeto de emprestimo semanal de livros

Ola Papás!!!

O projeto de emprestimo semanal de livros está quase a começar.

Primeiro vai ser necessário decorar os sacos onde semanalmente os livros vão e vem. Vão preparando a vossa imaginação... este desafio vai ser para voces fazerem em conjunto com os vossos filhos!

(Vá... podem pedir ajuda às avós...)


 Eu já fiz o meu trabalho de casa e já encomendei alguns livros...

As Janeiras...

Registando o Natal

 

No dia-a-dia do Jardim de Infância a criança começa a lidar com o codigo escrito de uma  forma informal: ao ver escrito o seu nome nos trabalhos, ao ver registar as suas ideias (legendas) nos desenhos, ao ser encorajado  a encontrar letras iguais nos nomes dos amigos, ao verificar as etiquetas nos  jogos e materiais da sala.
À medida que as crianças descobrem as utilizações da linguagem escrita, vão compreendendo o que podem fazer com ela, qual a sua utilidade. Ficam assim reunidas as condições para que tenham vontade de aprender a ler e a escrver. 
Ao educador cabe a função de criar um ambiente facilitador desta familiarização.